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8 problemas de pele que podem aparecer com o calor

8 problemas de pele que podem aparecer com o calor

O calor é uma das características mais marcantes do verão, mas também pode ser um fator de risco para a saúde da pele. A exposição excessiva ao sol, a transpiração, a umidade e o contato com a água do mar ou da piscina podem favorecer o surgimento ou o agravamento de alguns problemas dermatológicos. Neste artigo, vamos conhecer 8 deles e como preveni-los ou tratá-los.

1. Alergia ao sol

A alergia ao sol, também chamada de fotodermatose, é uma reação inflamatória da pele aos raios solares, que pode causar vermelhidão, coceira, bolinhas brancas ou avermelhadas e sensação de queimação nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, braços, mãos e colo. Em casos mais graves e raros, a alergia pode afetar até a pele coberta pela roupa.

A alergia ao sol pode ter diferentes causas, como predisposição genética, uso de medicamentos ou cosméticos fotossensibilizantes, infecções virais ou bacterianas ou doenças autoimunes. O diagnóstico é feito pelo dermatologista, que pode solicitar exames de sangue ou biópsia da pele para identificar o tipo e a causa da alergia.

O tratamento depende da causa e da gravidade da alergia, mas geralmente envolve o uso de cremes hidratantes, anti-inflamatórios e antialérgicos. Além disso, é fundamental evitar a exposição solar durante as crises e usar protetor solar com alto fator de proteção sempre que sair ao sol.

2. Acne solar

A acne solar é um tipo de acne que surge ou piora após a exposição intensa ao sol, principalmente no rosto, pescoço, ombros, tórax e costas. Ela é causada pelo aumento da produção de sebo pelas glândulas sebáceas da pele, que se obstruem e inflamam com a radiação solar.

A acne solar pode se manifestar como cravos, espinhas, cistos ou nódulos na pele, que podem causar dor, desconforto e cicatrizes. O tratamento é feito com produtos específicos para limpar, esfoliar e controlar a oleosidade da pele, além de medicamentos tópicos ou orais prescritos pelo dermatologista.

Para prevenir a acne solar, é importante usar protetor solar adequado para o tipo de pele, evitar banhos muito quentes e demorados, hidratar a pele com produtos leves e não comedogênicos (que não obstruem os poros) e evitar espremer ou manipular as lesões.

3. Micoses

As micoses são infecções causadas por fungos que se aproveitam da pele fragilizada ou úmida para se proliferar. Elas podem afetar diferentes partes do corpo, como pés, unhas, virilha, axilas e couro cabeludo. Os sintomas mais comuns são coceira, descamação, vermelhidão e alteração na cor ou na forma das unhas.

As micoses são mais frequentes no verão porque o calor e a umidade favorecem o crescimento dos fungos na pele. Além disso, o contato com a água do mar ou da piscina pode remover a camada protetora da pele e facilitar a contaminação pelos fungos presentes no ambiente.

O tratamento das micoses é feito com antifúngicos em forma de cremes, loções, sprays ou comprimidos, dependendo do local e da extensão da infecção. O tempo de tratamento varia conforme o tipo de micose e a resposta do paciente. Para prevenir as micoses, é recomendado manter a pele limpa e seca, evitar roupas apertadas ou sintéticas que aumentem a transpiração, usar chinelos em locais públicos como praias e piscinas e não compartilhar objetos pessoais como toalhas e sapatos.

4. Queimaduras solares

As queimaduras solares são lesões na pele causadas pela exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV) do sol, que danificam as células da pele e provocam inflamação, vermelhidão, dor, calor e sensibilidade ao toque. Em casos mais graves, podem ocorrer bolhas, febre, calafrios, náuseas e desidratação.

As queimaduras solares podem ser classificadas em graus, de acordo com a profundidade e a extensão da lesão. As queimaduras de primeiro grau afetam apenas a camada superficial da pele (epiderme) e são as mais comuns. As queimaduras de segundo grau atingem também a camada intermediária da pele (derme) e formam bolhas. As queimaduras de terceiro grau são as mais graves e comprometem todas as camadas da pele, podendo causar necrose e infecção.

O tratamento das queimaduras solares depende do grau e da área afetada. Em geral, recomenda-se aplicar compressas frias ou loções calmantes na pele, beber bastante líquido, evitar novas exposições ao sol e usar analgésicos ou anti-inflamatórios para aliviar a dor e a inflamação. As bolhas não devem ser estouradas e as feridas devem ser limpas e protegidas com curativos. Em casos mais sérios, pode ser necessário procurar atendimento médico para avaliar a necessidade de antibióticos ou outros cuidados.

Para prevenir as queimaduras solares, é essencial usar protetor solar com fator adequado para o tipo de pele e reaplicá-lo a cada duas horas ou após entrar na água. Também é importante evitar a exposição ao sol nos horários de maior radiação (entre 10h e 16h) e usar chapéus, óculos escuros e roupas que cubram a pele.

5. Brotoejas

As brotoejas são pequenas bolinhas vermelhas ou transparentes que surgem na pele quando os poros se obstruem e impedem a saída do suor. Elas podem causar coceira, ardor e desconforto na pele. As brotoejas são mais comuns em bebês e crianças, mas também podem afetar adultos no verão, especialmente em regiões como pescoço, axilas, virilha e dobras da pele.

O tratamento das brotoejas consiste em manter a pele limpa e seca, usar roupas leves e frescas que permitam a transpiração, evitar cremes ou loções gordurosos que possam entupir os poros e aplicar produtos calmantes ou antissépticos na pele. Em casos mais persistentes ou complicados, pode ser necessário usar medicamentos anti-inflamatórios ou antibióticos prescritos pelo médico.

Para prevenir as brotoejas, é recomendado evitar o calor excessivo, o uso de roupas apertadas ou sintéticas, a exposição prolongada ao sol e o contato com substâncias irritantes na pele.

6. Manchas na pele

As manchas na pele são alterações na cor ou na textura da pele que podem ter diversas causas, como genética, hormonal, inflamatória ou ambiental. No verão, as manchas podem aparecer ou piorar por causa da exposição ao sol sem proteção adequada.

As manchas na pele podem ter diferentes formas, tamanhos, cores e localizações. Algumas das mais comuns no verão são:

Melasma: são manchas acastanhadas que surgem principalmente no rosto, mas também podem afetar outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. O melasma está relacionado a fatores hormonais, como gravidez ou uso de anticoncepcionais.

Sardas: são pequenas manchas escuras que aparecem principalmente em pessoas de pele clara e cabelos ruivos ou loiros. As sardas tendem a aumentar com a exposição solar.

Lentigo solar: Lentiginas solares são causadas por exposição ao sol e são o tipo mais comum de lentigo. Costumam ocorrer em áreas que ficam expostas ao sol, como o rosto e o dorso das mãos. Normalmente elas aparecem primeiramente durante a meia-idade e seu número aumenta à medida que as pessoas envelhecem.

7. Dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele, que causa coceira, vermelhidão, descamação e formação de crostas. A dermatite atópica é mais comum em crianças e pessoas com histórico familiar de alergias, asma ou rinite. A dermatite atópica pode piorar no verão por causa do calor, do suor, do cloro da piscina e da exposição solar, que ressecam e irritam a pele.

Para prevenir a dermatite atópica, é importante hidratar a pele diariamente com cremes emolientes, que ajudam a restaurar a barreira cutânea e a reduzir a coceira. Também é recomendado usar protetor solar hipoalergênico e evitar o contato com substâncias que possam desencadear crises, como perfumes, corantes, sabonetes ou tecidos sintéticos. Em caso de dermatite atópica, procure um dermatologista para receber o tratamento adequado, que pode incluir cremes anti-inflamatórios ou antialérgicos, medicamentos orais ou imunobiológicos.

8. Rosácea

A rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele que afeta principalmente a região central da face. A rosácea se caracteriza pelo aparecimento de vermelhidão, vasos dilatados, pápulas e pústulas na pele. A rosácea pode piorar no verão por causa da exposição solar, do calor e de fatores que podem desencadear crises, como alimentos picantes, bebidas alcoólicas ou quentes.

Para prevenir a rosácea, é essencial usar protetor solar diariamente e evitar a exposição solar nos horários de maior radiação. Também é recomendado evitar os fatores desencadeantes das crises e usar produtos cosméticos adequados ao seu tipo de pele, que não contenham álcool ou fragrâncias na composição. Em caso de rosácea, procure um dermatologista para receber o tratamento adequado, que pode envolver cremes anti-inflamatórios ou antibióticos, medicamentos orais ou procedimentos estéticos como laser ou luz pulsada.

Lembre-se, a prevenção é a chave. Usar protetor solar regularmente, manter a pele limpa e seca, e evitar exposições excessivas ao sol são medidas essenciais para proteger a saúde da sua pele durante os meses mais quentes do ano. Se você enfrentar problemas de pele, é aconselhável procurar um dermatologista para orientação e tratamento adequados. Cuide da sua pele e aproveite o verão com segurança!